A Comissão de Trabalhadores da GALP quer que a administração da empresa lhe explique os sucessivos aumentos do preço dos combustíveis. Os funcionários queixam-se de serem apontados como um dos beneficiários desta situação, quando na verdade não obtêm nenhum lucro.
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Hugo Basto, porta-voz dos trabalhadores da petrolífera, diz que se não há ninguém no Governo que explique o que se está a passar pelo menos a direcção da empresa devia fazê-lo.
«Devia haver uma atenção particular do Governo para explicar à opinião pública tudo o que se está a passar, caberá também à administração da Galp Energia explicitar o porquê destes preços. Os trabalhadores da empresa estão a ser encarados como se também estivessem a usufruir do aumento dos preços», afirma Hugo Basto, negando que esta situação esteja a acontecer.
O porta-voz estranha ainda a opção do Governo de ter encomendado um relatório à Autoridade da Concorrência sobre esta matéria, já que o Ministério da Economia tem organismos que vigiam estes assuntos a toda a hora.
Esta segunda-feira, Manuel Pinho disse que ainda está à espera do relatório que pediu à Autoridade da Concorrência para despistar a eventual concertação de preços entre as empresas petrolíferas.
O ministro mostra-se também indignado com quem pensa que este é um cenário que agrada ao governo, quando o caso é que o executivo está preocupado.