A Comissão de Trabalhadores da Peugeot-Citroen está surpreendida com uma notícia que fala numa eventual saída do grupo francês da fábrica de Mangualde. Jorge Abreu explica que a empresa continua com a intenção de alargar as instalações e não de as encerrar.
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A Comissão de Trabalhadores da Peugeot-Citroen ficou surpreendida com a notícia que aponta para um eventual abandono por parte do grupo francês PSA das instalações que detém em Mangualde.
«Estamos em contacto com diversas pessoas da empresa de Mangualde, mas também de Vigo. Estamos a acompanhar todo o desenvolvimento que o processo poderá ter, mas neste momento não temos nenhum sinal que haverá um cenário de possível encerramento em Mangualde», explicou Jorge Abreu, desta comissão.
Ouvido pela TSF, este responsável, existe um «investimento a ser feito, há necessidade de terrenos para a ampliação da empresa e a empresa continua com esse interesse».
«A Câmara Municipal ainda hoje confirmou que continua a desenvolver todos os esforços e contactos com os proprietários para encontrar uma solução e que, caso não haja esse acordo, poderão avançar para a expropriação», acrescentou.
Jorge Abreu recordou que há 1300 trabalhadores e o desenvolvimento de um distrito em causa, o que justifica um «acompanhamento muito mais alargado» desta questão.
Segundo o «Diário Económico», o grupo francês PSA, que controla a Peugeot e a Citroen pode deixar de produzir na fábrica de Mangualde, uma decisão que será tomada até 15 de Janeiro.
Em causa estará a intenção em aumentar a unidade de Mangualde para um total de 80 mil metros quadrados para terrenos detidos com oito proprietários, o que a não acontecer poderá colocar este centro de produção fora do plano de desenvolvimento do grupo.
Em declarações à agência Lusa, Jorge Abreu indicou que já há receptividade para este alargamento de instalações com três ou quatro proprietários de terrenos contíguos, mas que ainda continuam as negociações com os restantes.