Os médicos, em Kentucky, começaram a preparação para submeter à comissão de ética da Universidade de Mecina de Louisville, procurando alcançar a permissão para efectuarem um transplante facial, revelou o responsável pela investigação.
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John Barker, director da investigação para a cirurgia plástica da Universidade de Louisville, afirmou que «o processo está em andamento. Temos uma equipa de 17 pessoas a trabalhar neste projecto».
Este procedimento radical, direccionado para pessoas com desfigurações profundas, nunca foi tentado anteriormente, apesar de alguns médicos, no passado, terem realizados reconstruções faciais com sucesso em pacientes acidentados.
Esta operação poderá ser uma nova esperança para pessoas que sofreram queimaduras graves, cancro e ferimentos de bala.
A cirurgia consiste em transplantar o tecido facial e as veias do cadáver para o paciente. Este procedimento traz consigo a desvantagem do paciente ficar dependente de medicamentos que ajudem a evitar a rejeição do novo tecido.
Temia-se que o receptor ficasse com a fisionomia facial do dador, o que não veio a acontecer nas experiências já efectuadas em cadáveres. Apenas em alguns casos registaram-se semelhanças.
A maioria dos transplantados ficaram bastante idênticos ao que aparentavam antes dos acontecimentos que lhes provocaram desfiguração.