O caudal do rio Sado, junto à aldeia de Santa Maria, em Ferreira do Alentejo, estava a descer esta tarde, mas as três famílias que foram desalojadas devido às cheias só vão regressar, no sábado, às habitações por «precaução».
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Esta informação foi transmitida à TSF por Carlos Pica, o segundo comandante operacional distrital de Beja.
O responsável explicou ainda que a situação está a melhorar e que o trânsito já está operacional na ponte de Santa Margarida do Sado, após três horas e meia com o tráfego interrompido devido a uma enchente do rio Sado.
A travessia foi reaberta depois de ter sido inspeccionada por técnicos do Instituto de Estradas de Portugal. Temia-se que o pilar central da ponte não aguentasse a força das águas.
Santa Margarida do Sado encontra-se na divisão entre os distritos de Beja e de Setúbal e a ligação rodoviária por cima do rio é assegurada por uma ponte metálica com «perto de 70 anos».
Três famílias, que residem em casas na zona mais baixa desta aldeia, tiveram que ser retiradas devido à subida das águas do Sado.
Nesta altura estas pessoas já poderiam regressar aos seus lares, mas por uma questão de precaução e por temerem que o caudal do rio volte a subir durante a noite vão ficar alojadas em casa de familiares e só deverão regressar às suas habitações no sábado.