A UGT defendeu, esta quarta-feira, um aumento salarial na negociação colectiva entre três e quatro por cento em 2007, tanto para o sector público como para o privado, variando consoante a situação da empresa e do sector.
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Na política de rendimentos para 2007, apresentada em conferência de imprensa, a UGT propõe também uma actualização do salário mínimo de cinco por cento, passando para os 405 euros contra os actuais 385,90 euros.
A central pretende, por outro lado, que sejam discutidos entre Governo, sindicatos e patrões no primeiro trimestre de 2007, os aumentos do salário mínimo nacional (SMN) para os quatro anos seguintes.
No que diz respeito às pensões, a UGT propõe que deixem de estar indexadas ao SMN já em 2007 e reivindica um aumento de 3,5 por cento, no caso das pensões inferiores ou iguais a seis salários mínimos, e de três por cento nas pensões superiores a seis salários mínimos.
As propostas da UGT têm em conta uma previsão de inflação entre 1,5 e 2 por cento, uma taxa de inflação entre 2,4 e 2,8 por cento, uma produtividade por trabalhador entre um e 1,5 por cento e o emprego entre 0,5 e um por cento.
«A situação económica continua difícil. O crescimento económico é claramente insuficiente para garantir a inversão do desemprego, pelo que a nossa política de rendimentos é justa e solidária para com os desempregados», afirmou o secretário-geral da UGT, João Proença.