O último dia de greve da Função Pública terminou com uma adesão de 14,07 por cento dos trabalhadores, um valor acima do registado quinta-feira, de acordo com os números do Governo. A Saúde e Finanças foram os sectores mais penalizados.
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Os sindicatos, por seu lado, apontam esta sexta-feira para uma adesão superior aos 80 por cento de quinta-feira, um valor muito superior ao apontado pelos dados governamentais.
Em comunicado divulgado esta sexta-feira ao final da tarde, o Ministério das Finanças e da Administração Pública garante que a paralisação de dois dias, decretada pelo STE, FESAP e Frente Comum, teve um «nível baixo de adesão» e reitera que vai prosseguir «as políticas e medidas que tem adoptado».
Esta estratégia «tem como finalidade reformar a Administração Pública para um melhor serviço do país, criar condições para uma melhoria no futuro da condição sócio-profissional dos trabalhadores e para prestigiar o exercício de funções públicas», acrescenta a nota.
Segundo os dados divulgados pelo Governo, o Ministério da Saúde foi o que registou mais elevado nível de participação na greve, 23,46 por cento.
Os serviços da Direcção-Geral dos Impostos, do Ministério das Finanças, registaram 21,7 por cento de adesão, com 80 repartições de Finanças encerradas, entre 368.
Ainda de acordo com o Ministério, «todas as Lojas do Cidadão funcionaram», com o nível de adesão dos trabalhadores destas nos 13,32 por cento.
Na Educação, pouco mais de oito por cento das escolas estiveram encerradas, 818 em 10.082.
O nível de adesão global de hoje ficou acima dos 11,74 por cento estimados pelo Governo para quinta-feira.