Depois de oito anos à espera, a Liga Portuguesa Contra o Cancro estima ter a funcionar em pleno, no início de Janeiro, a Unidade de Cuidados Continuados do IPO do Porto para prestar apoio a doentes oncológicos em fase terminal.
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No próximo mês de Janeiro, a Liga Portuguesa Contra o Cancro estima ter a funcionar em pleno a Unidade de Cuidados Continuados do IPO do Porto para prestar apoio a doentes oncológicos em fase terminal.
O edifício está apetrechado há oito anos, mas, segundo o presidente da Liga Contra o Cancro, Vítor Veloso, a unidade continua a funcionar a «meio gás», por falta de vontade política, dando apenas apoio a 22 doentes oncológicos.
«A unidade está pronta há oito anos e só conseguimos abrir metade da sua capacidade no tempo da ministra Maria de Belém Roseira. Posteriormente, não houve vontade política para que o resto da unidade ficasse completa», disse.
«Só agora, através das unidades continuadas criadas pelo actual ministério, é possível com a colaboração do IPO a Liga conseguir concretizar um sonho, isto é, dar qualidade e dignidade de vida às pessoas que têm uma doença incurável e que estão num estado terminal», acrescentou.
O responsável revelou ainda que a unidade da Liga Portuguesa Contra o Cancro vai passar a funcionar em pleno no IPO do Porto, porque vai ser incluída na rede de Cuidados Continuados do Serviço Nacional de Saúde.
«Servirá para os doentes oncológicos, que não têm condições de estar em casa durante o dia, virem passar o dia nesse centro, onde permitiremos não só uma vasta série de situações que os façam sentir úteis, como também lhes será fornecida alimentação e transporte em caso de necessidade», concluiu.