O Vitória de Guimarães derrotou este sábado o Alverca por 2-0. Triunfo justo dos minhotos, que realizaram uma primeira parte de grande nível. A equipa ribatejana, que desperdiçou uma grande penalidade, continua abaixo da «linha de água».
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O Vitória de Guimarães venceu, este sábado, no Estádio D. Afonso Henriques, o Alverca, por 2-0, em jogo da 16ª jornada da I Liga, e manteve o sétimo lugar, agora com 25 pontos.
O triunfo dos minhotos não sofre qualquer tipo de contestação e apenas peca por escasso, tal foram as oportunidades criadas pelos donos da casa.
O Alverca, que se mantém abaixo da «linha de água» (15 pontos), voltou a demonstrar uma grande fragilidade ofensiva e apenas na segunda parte incomodou verdadeiramente Palatsi.
O Vitória entrou muito forte e adiantou-se no marcador logo aos 11 minutos. Cléber, do lado esquerdo, conseguiu fugir aos defesas contrários e centrou para a área, onde apareceu Flamarion a desviar.
Durante o primeiro tempo, o Alverca limitou-se quase sempre a defender. As jogadas de ataque dos ribatejanos eram facilmente anuladas pelos jogadores minhotos, que, no entanto, não conseguiam aumentar a vantagem, muito por culpa de Yannick.
O único lance de perigo do Alverca aconteceu aos 24 minutos, quando Ramires, isolado, tentou fazer um chapéu a Palatsi, mas o guarda-redes vimaranense fez uma grande defesa para canto.
Após o intervalo, o Alverca entrou mais ambicioso e aos 52 minutos Pedro Neves surgiu isolado na área, mas Palatsi, com outra defesa espectacular, evitou o golo do empate.
Entrou-se no melhor período da partida, com as oportunidades de golo a surgiram junto das duas balizas. Aos poucos, o Vitória voltou a controlar as operações, mas o golo da tranquilidade tardava em aparecer.
Aos 82 minutos, o avançado brasileiro Anderson teve nos pés a hipótese de restabelecer a igualdade, através da marcação de uma grande penalidade, a punir uma falta de Hugo Cunha sobre Pedro Neves, mas rematou à trave.
E foi já nos descontos que o Vitória fez o segundo. Rogério Matias centrou largo para Fangueiro, que deu uma expressão ao resultado mais de acordo com aquilo que se passou no D. Afonso Henriques.