José Veiga já saiu do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa como arguido com a medida de coacção de termo de identidade e residência. O antigo empresário de futebol negou ter recebido dinheiro indevidamente no negócio da venda do jogador João Pinto ao Sporting.
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José Veiga negou ter recebido qualquer verba relacionada com a transferência de João Pinto do Benfica para o Sporting, que aconteceu no Verão do ano 2000.
O ex-director-geral da SAD do Benfica adiantou que esteve ao lado do jogador, que «nunca precisou de empresário», somente como amigo.
«Fui ouvido durante 35 minutos sobre a transferência do João Pinto para o Sporting, que não acompanhei como empresário, mas sim como amigo dele e da família», afirmou.
José Veiga garantiu ainda que pediu ao tribunal para que fosse levantado o sigilo bancário de modo a que todas as suas contas bancárias possam ser investigadas.
«Se o Sporting diz que transferiu dinheiro para alguém tem de dizer para que conta o fez e quem era o beneficiário da mesma. Em meu nome não foi de certeza», explicou.
O antigo empresário de futebol foi libertado depois de ser ouvido no TIC, de onde saiu acompanhado pelo seu advogado João Correia, sob o pagamento de uma caução cujo montante diz desconhecer.
Veiga referiu também que vai esperar com serenidade a investigação e afirmou estar de «consciência tranquila».
A terminar, o ex-dirigente do Benfica deixou um apelo: «Não condenem na praça pública as pessoas enquanto são inocentes».