O preço do barril de Brent subiu, esta segunda-feira, para o nível mais alto dos últimos dois meses, suportado nas incertezas sobre a exportação de petróleo da Venezuela, a par da intensificação da greve no país.
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Às 17:00 TMG, o preço do barril de Brent para entrega em Janeiro, referência na Bolsa Internacional de Petróleo de Londres, seguia a valer 28,31 dólares depois de ter aberto a valer 27,68 dólares e do fecho de sexta-feira, nos 27,21 dólares.
Em Nova Iorque, o preço de referência (sweet light crude), para entrega em Janeiro, seguia a valer 29,60 dólares.
Na base desta subida, que atinge um máximo de dois meses, estão as preocupações do mercado com a intensificação da greve geral na Venezuela, quarto exportador mundial de petróleo.
A Venezuela interrompeu as exportações de petróleo a dois de Dezembro, altura em que foi convocada uma greve geral ilimitada, destinada protestar contra a manutenção de Hugo Chavez no poder.
Esta segunda-feira, os manifestantes voltaram à rua e não há sinais de que a exportação de petroleo sejam retomadas num dos maiores exportadores mundiais de petróleo.
Segundo os analistas, também os preparativos, por parte do Reino Unido e dos EUA, para um ataque aos EUA está a colocar alguma pressão nos preços, isto depois do impulso dado pela redução da produção, por parte da OPEP.