O PS considera que as verbas inscritas no OE2005 para a área da Administração Interna são insuficientes para fazer face ao aumento da criminalidade e apostar nas forças de segurança.
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O PS defendeu, esta quarta-feira, que o Orçamento de Estado para 2005 (OE2005), no que respeita à Administração Interna, é pouco ambicioso.
Para além de pouco ambicioso, o deputado socialista, Vitalino Canas, considerou o documento incompreensível nalguns aspectos, citando, por isso, os exemplos da PSP e da GNR.
«O que verificamos neste orçamento é que não há nenhuma tentativa de resolver os problemas financeiros na PSP, o que significa que, quer ao nível do funcionamento e da operacionalidade dos agentes das forças de segurança, quer ao nível das infra-estruturas dos equipamentos, o orçamento não cresce», sublinhou o deputado socialista.
No que respeita à GNR, acrescentou, «a resposta do Governo foi diminuir o orçamento, quando houve um maior aumento da criminalidade em 2003».
Um outro aspecto simbólico deste orçamento para a Administração Interna, segundo Vitalino Canas, é o que diz respeito ao subsídio de risco, uma promessa eleitoral de Durão Barroso que, uma vez mais, «vai ficar na gaveta».
Por tudo isto, o PS realça que o ministro da Administração Interna é um dos maiores derrotados deste orçamento, face às expectativas criadas em torno desta área.