Os organismos geneticamente modificados foram defendidos pelo vice-primeiro-ministro britânico numa conferência sobre o tema, em Banguecoque. Um grupo de manifestantes opõe-se à reunião e diz que serve «os interesses das multinacionais».
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O vice-primeiro-ministro britânico defendeu os organismos geneticamente modificados (OGM) durante a abertura de uma conferência sobre o tema, rejeitando a «violência, a intimidação e a mentalidade auto-de-fé» dos opositores aos transgénicos.
«A biotecnologia tem o potencial de trazer benefícios formidáveis e eu acredito que todo o mundo concorda com este aspecto», afirmou John Prescott (na foto).
Patrocinada pelo Reino Unido e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a conferência denominada «Biotecnologias modernas, novos alimentos e novas culturas: uma prova para a ciência, a segurança e a sociedade» que decorre em Banguecoque, capital da Tailândia, junta 200 funcionários e industriais do sector agro-alimentar e discute os benefícios dos produtos.
A oposição à conferência está a ser feita pela delegação do sudeste asiático da Greenpeace e por outras organizações ambientalistas locais, considerando estas que a reunião serve «os interesses das multinacionais».
Os trinta manifestantes que se opõem à canferência de Banguecoque despejaram terça de manhã caixotes de lixo cheios de legumes e frutas geneticamente modificadas à ponta da representação da ONU em Banguecoque.
As conclusões da conferência da capital tailandesa deverão ser apresentadas na próxima cimeira do G8 (oito países mais industrializados do mundo) de 20 a 22 de Julho, em Génova, na Itália.