Apenas 20 por cento dos portugueses acredita que as suas finanças estarão melhores dentro de um ano, com 31 por cento a crer que a situação económica do país vai melhorar, indica o Barómetro DN/TSF/Marktest. Apesar disto, o pessimismo diminuiu.
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Apenas 20 por cento dos portugueses acredita que as finanças de casa vão melhorar nos tempos mais próximos, contra 38 por cento que têm opinião contrária e 34 por cento que crê que não haverá mudanças, revela o Barómetro DN/TSF/Marktest.
Entre os mais pessimistas estão as mulheres, os votantes no PSD, os da classe baixa ou média/baixa, os com mais de 34 anos e os que vivem no norte do país, categorias estas onde mais de 40 por cento dos inquiridos vê a economia familiar pior daqui a um ano.
Mais optimistas estão os inquiridos deste Barómetro no que toca à economia nacional, onde 31 por cento acredita em melhoras nos próximos 12 meses, 25 por cento diz que tudo estará na mesma e 37 por cento crê que a situação estará pior.
Novamente as mulheres e os da classe baixa e média/baixa são os que mais receiam um agravamento da situação económica nacional, com que têm mais de 55 anos, os que vivem no Grande Porto e Sul a terem opinião idêntica.
Entre os mais optimistas neste particular estão os eleitores do PS, com 56 por cento dos socialistas inquiridos a acreditar em melhoras da situação económica nacional no próximo ano contra 16 por cento destes eleitores a terem opinião contrária.
Em Junho, 50 por cento dos inquiridos neste Barómetro apontavam para um agravamento da situação das finanças pessoais num ano, ao passo que 52 por cento previam um agravamento da situação económica portuguesa.
Ficha Técnica
O Barómetro foi realizado pela Marktest para a TSF e o DN entre os dias 18 e 22 de Setembro com o objectivo de avaliar as expectativas dos portugueses sobre a evolução da economia.
Foram realizadas 805 entrevistas através de telefone fixo a maiores de 18 anos, 423 a mulheres. Em termos geográficos, 158 entrevistas foram feitas na Grande Lisboa, 91 no Grande Porto, 128 no Litoral Centro, 150 no Litoral Norte, 185 no Interior Norte e 93 no Sul. O erro da amostra é de 3,45 por cento.