Quase um século depois da tragédia, algumas das vítimas do Titanic podem agora ser identificadas através de testes de ADN.
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Quase um século depois de terem desaparecido com o luxuoso Titanic, a identidade de três dos passageiros, que continuava um mistério, incluindo a de um menino de dois anos, pode agora ser identificada através de testes de ADN realizados por investigadores canadianos.
Os cientistas já procederam à exumação dos restos mortais de uma mulher de 30 anos, um jovem e um bebé que estavam enterrados em Halifax , na Nova Escócia, simplesmente assinalados com os números, 281, 240 e 4.
O Titanic que chocou com um iceberg nas águas gélidas da costa canadiana no Atlântico Norte, em 15 de Abril de 1912, arrastou para a fundo cerca de 1500 vidas.
A maioria dos corpos nunca foi encontrado, mas daqueles que foram recuperados, 150 foram enterrados nos cemitérios da cidade de Halifax. Destes, 43 nunca foram identificados.
Algumas semanas depois do navio ter afundado, as entidades oficiais de Halifax possuíam uma lista dos corpos recuperados, com nomes e detalhes como o peso, sexo e bens encontrados junto das vítimas. Alguns foram reclamados por familiares e os restantes enterrados em três cemitérios da cidade.
Este projecto de identificação começou há três anos quando um padre contactou as autoridades de Halifax com a notícia de que uma família acreditava que numa das campas se encontrava um parente seu.
No entanto, a cidade negou o pedido da família, de colocar um nome na lápide, dizendo que essa suspeita não estava fundamentada.
Agora, as análises de ADN podem colocar fim a todas as dúvidas, e os resultados serão conhecidos dentro de seis meses.