O FC Porto venceu esta noite (sexta-feira), nas Antas, o Farense, por 2-0, na partida inaugural da 13ª jornada da I Liga. Um triunfo justo e alcançado de forma «tranquila», que deixa o FC Porto provisoriamente isolado no primeiro lugar.
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Dois golos antes da meia hora de jogo sentenciaram a partida de hoje (sexta-feira) entre o FC Porto e o Farense, que «abriu» a 13ª jornada da I liga.
Com este resultado, os «dragões» distanciam-se na liderança e ficam a «aguardar» os desempenhos dos adversários, principalmente do Boavista, que reparte o primeiro lugar com a equipa «azul e branca».
Foi um jogo «tranquilo», sem grande esforço físico ou técnico, o que o FC Porto fez para vencer o Farense. A equipa algarvia, hoje sob as ordens do técnico interino Hajry, nunca mostrou ter argumentos para contrariar a superioridade portista.
O golo de Deco, logo aos dez minutos, ainda veio aumentar a facilidade com que os «dragões» se impuseram, uma vez que obrigou o Farense a mudar a estratégia com que se deslocou às Antas.
De facto, o Farense entrou na partida com uma estratégia de contenção, apostando em explorar o contra-ataque. A iniciativa ficou entregue ao FC Porto, que de início se apresentou com um futebol lento, embora suficiente para pressionar a defensiva algarvia.
Golão de Deco
Aos 11 minutos, o desfecho da partida começou a desenhar-se. Deco cobrou de forma irrepreensível um livre marcado de uma zona descaída para a esquerda do ataque portista, fazendo a bola entrar no ângulo da baliza defendida por Raúl Iglésias, sem qualquer hipótese de defesa.
Com este golo, o jogo perdeu alguma qualidade. O FC Porto, em vantagem, deixou de pressionar e o Farense não revelava capacidade para incomodar a defesa adversária. Assim, a equipa «azul e branca» continuou, sem esforço, a controlar a partida e a criar as principais situações de perigo.
Aos 30 minutos, e após Pena e Deco terem desperdiçado outras ocasiões de golo, Capucho, com uma boa jogada pela direita, centrou para Clayton, que de cabeça fez o segundo para os «dragões».
Se com um golo sofrido o Farense não esboçou grande reacção, com uma desvantagem de dois golos era já claro que muito dificilmente a equipa algarvia conseguiria de alguma forma alterar o desfecho do encontro.
Até ao intervalo, apenas o FC Porto voltou a criar perigo, através de duas jogadas de Pena. Na primeira o avançado chegou a marcar, mas estava em fora-de-jogo, enquanto que na segunda desperdiçou de forma incrível um passe de Clayton, rematando contra o guarda-redes do Farense.
Segunda parte de descanso
No segundo tempo, a situação sofreu poucas alterações. O FC Porto continuou a controlar a partida, mas agora, provavelmente já a pensar no encontro de terça-feira frente ao Sparta de Praga para a Liga dos Campeões, numa toada mais lenta, de poupança de esforços.
Ainda assim, o jogo desenrolava-se sempre mais próximo da área do Farense, e o FC Porto dispôs de várias oportunidades para aumentar a vantagem.
Pena e Deco, em várias situações, podiam ter feito mais golos para o FC Porto, desperdiçando-as, por vezes por mérito do guarda redes adversário, outras por demérito próprio.
Já em período de descontos, o Farense criou a sua única ocasião de perigo, através de Patrick, que fugiu à marcação de Mário Silva e fez um «chapéu» a Paulo Santos, acabando a bola por sair ao lado da baliza portista.
Chegou assim o final de um encontro disputado quase sempre apenas «num sentido» e com um vencedor anunciado muito antes dos 90 minutos.