O volume de negócios do sector televisão (excluindo cabo e satélite) baixou 8,8 por cento, em 2001, para os 379,8 milhões de euros, avançou o Instituto Nacional de Estatística.
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De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira, pelo INE, o pessoal ao serviço das três estações de televisão baixou das 2.987 pessoas, verificadas em 1999, para 2.651 em 2000 e 2.599 em 2001.
Por sua vez, o número de canais oferecidos pelos três operadores subiu de 10, em 1999, para 18 em 2001.
Em 2001, as receitas de publicidade e patrocínios representaram 72,7 por cento do volume de negócios total, contra 74,2 por cento no ano precedente.
Do total de horas de emissão no ano passado, 54,5 por cento consistiu em programas não ficcionais (noticiários e espaços de informação, desporto, programas de entretenimento, musicais e culturais), 26,8 por cento foram programas de ficção e filmes, 11,0 por cento ocupados com televendas e 7,7 por cento em publicidade.
Os dados do INE revelam, também, que o principal meio de recepção do sinal de televisão foi o terrestre (67,2 por cento dos lares que possuem aparelho de televisão), representando o cabo 23,6 por cento e o satélite 9,3 por cento, em ambos os casos com expressão inferior à média da União Europeia, onde o peso da recepção por satélite é duplo do português.
De acordo com a mesma fonte, no final de 2001 havia 1,12 milhões de assinantes de televisão por cabo (925 mil um ano antes).