Pedro Tadeu

Pedro Tadeu

Para os jornalistas portugueses já não há prostitutas?

"Trabalhadoras sexuais duplicam na Cidade do México devido à crise". Este título, de um despacho da agência Lusa (empresa de informação noticiosa onde o Estado tem capital maioritário), foi enviado quinta-feira a todas as redações de Portugal. Muitos órgãos de comunicação social reproduziram-no. É um exemplo entre muitos: a imprensa portuguesa está a substituir, sistematicamente, a palavra "prostituta" ou a palavra "prostituição" pelas alternativas "trabalhadoras do sexo" ou "trabalho sexual".