
Medir os níveis é cada vez mais fácil e cómodo. Pode fazê-lo em casa porque já existem no mercado muitos dispositivos, mas nem todos os aparelhos eletrónicos são recomendados.
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À saída da mais recente ação de rastreio da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, no último sábado em Santarém, Isabel Piedade estava satisfeita com os resultados. “Tenho andado mais vigilante ultimamente porque tenho sentido alguns picos de tensão e, por isso, aproveitei esta oportunidade para medir, mais uma vez, a tensão arterial”. Com o neto pela mão, Isabel explica que também faz as medições em casa porque concluiu que lhe compensava comprar um equipamento para a automonitorização. “Notei que tinha a tensão sempre muito baixa e agora no rastreio pude comparar os níveis”. Quando comprou o equipamento não se lembrou de verificar a certificação europeia, o selo CE que deve constar sempre destes dispositivos. Para atestar e comparar a disparidade de resultados, já antes do rastreio, tinha recorrido à ajuda da farmácia perto de casa. É esta atitude interventiva do doente que satisfaz a médica Rosa de Pinho porque, como diz, “são os pacientes que devem, antes de mais, preocupar-se com a própria saúde”.
