
Na terceira paragem da carrinha de rastreio “Pela Saúde de Portugal”, o foco esteve na necessidade de prevenção de uma doença que é mais complexa do que apenas tensão arterial elevada.
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Passavam poucos instantes da hora de encerramento para o período de almoço. Antero, já sem a bata branca vestida, bateu a porta e atravessou a rua dirigindo-se à carrinha grande estacionada no largo da igreja da Misericórdia, onde é a também a farmácia em que trabalha. Aguardou breves instantes e entrou. Antes, já tinha feito a inscrição para, na qualidade de utente, participar no rastreio da Sociedade Portuguesa de Hipertensão promovido no centro da Guarda.
“Todos os dias informamos as pessoas da necessidade de controlar regularmente os níveis de tensão arterial, glicemia e colesterol e, hoje, calhou-me a mim”. Com estas palavras bem-dispostas, proferidas ainda antes de se sentar no interior de um dos gabinetes, o técnico de farmácia Antero Elias quer demonstrar que também os profissionais de saúde têm a responsabilidade de zelar pela própria saúde. “Foi uma coincidência montarem aqui o rastreio gratuito e, claro, tinha de aproveitar, até porque se o fizesse na farmácia tinha de o pagar”, conta, entre risos.
