
Este episódio do Educar+ explora as vantagens da dupla certificação dos cursos profissionais e as opções que oferece aos alunos para o mercado de trabalho e ensino superior. Célio Sousa, do Instituto Politécnico da Maia, e Ricardo Rodrigues, da WEG, partilham as suas perspetivas sobre o impacto do programa Ser Pro.
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Os cursos técnico-profissionais continuam a ganhar popularidade em Portugal, permitindo que os alunos escolham entre ingressar diretamente no mercado de trabalho ou continuar os estudos no ensino superior. Este foi o tema central do quinto episódio do Educar+, onde Célio Sousa, presidente do Instituto Politécnico da Maia, e Ricardo Rodrigues, da empresa WEG, destacaram o papel do programa Ser Pro na formação de mão-de-obra qualificada e na criação de oportunidades.
Célio Sousa sublinha que os cursos profissionais oferecem uma formação orientada às necessidades do mercado, com oportunidades de desenvolvimento de carreira rápidas e salários competitivos. Ao mesmo tempo, a criação dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (TeSP), em 2014, permitiu aos estudantes do ensino profissional continuar os estudos no ensino superior politécnico sem exames nacionais.
Por outro lado, Ricardo Rodrigues destaca a importância da ligação entre escolas e empresas para preparar os alunos para as exigências do mercado. Segundo o responsável da WEG, a formação prática destes cursos torna os alunos mais preparados e adaptados às necessidades empresariais. Além disso, as parcerias criadas pelo Ser Pro incentivam a colaboração no desenvolvimento de currículos mais alinhados com o mercado de trabalho.
O programa Ser Pro junta escolas, empresas, politécnicos e autarquias para mostrar aos alunos os dois caminhos possíveis ao concluir o ensino secundário. Este modelo de dupla certificação, que combina habilitações académicas e competências práticas, contribui para uma integração mais sólida no mercado de trabalho ou na progressão para o ensino superior.
Este episódio do Educar+ é um projeto da Iniciativa Educação, em parceria com a TSF e o Dinheiro Vivo, que continua a explorar como iniciativas inovadoras no ensino profissional impactam alunos, empresas e regiões.
