
As necessidades de gerir melhor e implementar a recolha generalizada de resíduos biodegradáveis foram ideia transversal à iniciativa que analisou e discutiu a importância de mudar comportamentos à luz da transição para a sustentabilidade e valorização de recursos.
Corpo do artigo
Os resíduos biodegradáveis ou biorresíduos, como também são chamados, representam cerca de 40% da generalidade do lixo produzido em Portugal. Trata-se sobretudo de desperdícios alimentares que sendo tratados corretamente podem fomentar a economia circular.
Verá Eiró, presidente da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), começou por explicar os problemas que existem com a gestão dos biorresíduos porque continuam a ser enviados para aterro e a falta de espaço já levanta muitas preocupações, além de se desperdiçar o potencial de aproveitamento desses desperdícios se forem separados do restante lixo e tratados à parte.
Na Mesa Redonda participaram também a secretária-geral do BSCD Portugal – o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, Filipa Pantaleão, e o investigador João Pedro Gouveia do CENSE - Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade da Universidade Nova. Foram três vozes e visões que se complementaram ao envolver a regulação, o setor empresarial e a academia. Os participantes descreveram o cenário atual e ajudaram a perceber melhor o que está em causa promovendo, com diferentes abordagens, a implementação da recolha seletiva dos biorresíduos.
