
Gerir bem um projeto cofinanciado não é apenas "fazer", é fazer bem e conseguir mostrar que se fez bem.
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Quando uma entidade recebe financiamento de fundos europeus para desenvolver um projeto, assume uma grande responsabilidade: executar o projeto de forma rigorosa, transparente e eficaz.
Muitas vezes, pensa-se que depois da candidatura aprovada, o trabalho difícil já passou, mas na verdade, o sucesso do projeto depende, em grande medida, da forma como é gerido e acompanhado no dia a dia da sua execução.
Gerir bem um projeto cofinanciado é garantir que tudo corre como planeado, que os objetivos são cumpridos e que se pode provar isso com documentos e evidências concretas. Não é apenas "fazer", é fazer bem e conseguir mostrar que se fez bem.
E aqui, a organização faz toda a diferença.
Desde o início, é essencial manter registo de tudo: contratos, faturas, comprovativos de pagamento, relatórios, evidências de execução. Este conjunto de documentos, normalmente reunido num dossier do projeto, é o que permite demonstrar que o apoio foi bem aplicado e que os objetivos estão a ser cumpridos.
Esta organização protege a empresa, assegura que não perde apoios por falhas evitáveis e permite responder com maior confiança a qualquer pedido de verificação ou auditoria, mesmo depois do projeto terminar.
Uma má organização pode significar atrasos, cortes nos apoios ou até a devolução de verbas. Já uma boa organização é um sinal de profissionalismo e compromisso.
Por isso, mais do que uma recomendação, organizar bem a gestão do projeto é uma condição essencial para o sucesso. E sempre que surgirem dúvidas, o melhor é mesmo falar com o seu consultor, porque uma questão mal resolvida pode ter um impacto significativo.
Artigo escrito por Miriam Pereira, consultora sénior da Moneris.