Carpinteiros, técnicos de museu, eletricistas e arquitetos. Dezenas de profissionais que esta quinta-feira fazem os últimos preparativos para mostrar Miró em todo seu esplendor.
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Na véspera da inauguração, a casa de Serralves vive um caos organizado. São os últimos preparativos da exposição de obras do pintor catalão Joan Miró . A exposição é inaugurada amanhã, sexta-feira, com a presença do presidente da República, e os primeiro - ministros português e espanhol.
Com a pressão do relógio, dezenas de profissionais não páram. Há 76 quadros e tapeçarias para pendurar e esculturas para distribuir por sete salas.
Cada peça não é colocada à sorte. O comissário da exposição Robert Lubar Messeri idealizou-a, Siza Vieira ficou com a conceção da sua arquitetura ou seja a colocação das peças em determinado lugar. Uma missão difícil tanto mais que em Serralves não se pode fazer furos para pendurar quadros ou projetores porque a casa é monumento nacional.
A equipa que prepara a exposição Miró é muito vasta e engloba técnicos do próprio museu, curadores, a própria diretora, carpinteiros, eletricistas e muitos outros.
A polémica coleção Miró esteve para ser vendida em leilão internacional em 2013, mas por iniciativa do ministério público acabou por não o ser e ficou em Portugal.
A exposição intitula-se "Joan Miró: Materialidade e Metamorfose", e abre ao público no sábado, no Museu de Serralves, onde ficará patente até 28 de janeiro de 2017.