25 anos depois, o sonho concretiza-se. CCB vai ter um hotel e uma zona comercial
O primeiro passo para a construção e exploração dos módulos quatro e cinco do projeto para o Centro Cultural de Belém é dado esta quinta-feira.
Corpo do artigo
Vinte e cinco anos depois, o Centro Cultural de Belém vai dar corpo ao projeto inicial de Vittorio Gregotti. O procedimento público internacional avança esta quinta-feira, isto é dado o primeiro passo para a construção e exploração dos módulos quatro e cinco do projeto: áreas projetadas para um hotel e uma zona comercial e de escritórios.
O candidato escolhido vai ter que pagar uma renda à Fundação CCB, o valor mínimo estabelecido é de 900 mil euros por ano, depois de concluído o projeto, tendo em conta que as despesas anuais do Centro Cultural de Belém são de oito milhões e quatrocentos mil euros, é uma gota de água.
Elísio Summavielle, o presidente da Fundação - que entrou no cargo com o sonho de concluir o projeto do CCB -está otimista: "Vamos lá ver, esse valor é o valor mínimo. Nós temos a esperança que, certamente, esse valor será depois ultrapassado nesta fase de concurso, de procedimento, de negociação. É evidente que é uma ajuda muito importante para a Fundação Centro Cultural de Belém."
O valor da oferta vai ser o critério mais valorizado, 65% e a qualidade do projeto vale 35%.
O Presidente da Fundação assegura que há interessados. "Estamos assim num ponto de chegada que é vital para o futuro desta fundação. Sabemos que a conjuntura está favorável, que há interesse que tem vindo a ser manifestado."
Na apresentação do plano marcaram presença a ministra da Cultura e o presidente da Câmara de Lisboa.
O contrato de cedência do direito de superfície dos terrenos dos módulos quatro e cinco que a Fundação CCB vai celebrar será válido por um período de 50 anos.