Começa esta noite o Festival de Teatro de Almada, no Teatro Joaquim Benite, que desagua também em Lisboa
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É a 34ª edição do Festival de Almada e a pedido do público, porque escolheu para regressar como espetáculo de honra, uma ideia de proximidade. Essa votação deu a ideia geral a Rodrigo Francisco, diretor do festival de Almada, que relembra que o teatro, como dizia Molière, era uma tábuas e uma grande paixão.
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Uma paixão que se mantém, no Festival de Teatro de Almada, também para grandes espetáculos com os do suíço Christoph Marthaler, ou do italino Pipo Delbono ou da romena Gianina Carbonariu, os belgas da companhia Peeping Tom. Um festival que tem traço a bold no teatro europeu, mesmo que o subsídio do estado, diz Rodrigo Francisco, continue a ser o de 1997. Apesar de tudo, e mesmo que tudo pareça igual, não está.
O Festival de Teatro de Almada não só vai ter 44 produções entre teatro e dança, em 14 espaços de Almada e Lisboa, como vai homenagear um homem do teatro que não pisa o palco com público, mas já pisou muitos palcos o artista plástico António Lagarto. Um Festival, o de Almada cheio de estreias, já amanhã. A Companhia de Teatro de Almada, em coprodução com a Companhia de Teatro do Algarve, a Companhia de Teatro de Braga e o Teatro dos Aloés, estreia a História do Cerco de Lisboa, a partir de José Saramago, a primeira das cinco estreias do Festival de Almada.
34ª edição do Festival de Teatro de Almada, começa esta noite, em Almada e vai circular também por Lisboa até 18 deste mês de julho.