662 pessoas de todas as idades reuniram-se no domingo, na Suíça, para assinalar o nascimento de Charles Chaplin e o primeiro ano do museu dedicado ao artista. Um encontro que valeu um recorde mundial.
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Todos vestidos à Charlot. Homens e mulheres, velhos e crianças juntaram-se na residência de Charles Chaplin em Corsier-sur-Vevey, nas margens do lago Genebra, onde o realizador e ator viveu durante mais de 20 anos até à data da morte, no dia de Natal de 1977.
É ali que está o único museu dedicado a Chaplin, autor de inúmeras curtas-metragens e filmes como "Tempos Modernos", "Luzes da Cidade" ou "O Grande Ditador".
Na data que assinala o primeiro ano do Chaplin's World, e que coincide com a data do nascimento de Charlie Chaplin, em 1889, o museu desafiou os fãs a aparecerem vestidos como o ídolo, com fato e sapatos pretos, camisa branca, chapéu de coco, bigode e bengala.
"Já existiram tentativas anteriores para reunir um grande número de 'Charlie's', mas esta é a primeira vez que foi feito um registo. É por essa razão que se trata de um recorde do mundo. Havia pessoas de língua francesa, alemã, hispânica, inglesa...", declarou à Annick Barbezat-Perrin, porta-voz do museu, à agência France Presse.
Neste primeiro ano, o Chaplin's World recebeu cerca de 300 mil visitas, acima das expectativas dos responsáveis que esperavam apenas 220 mil pessoas.