A obra está orçada em seis milhões de euros. A Câmara do Porto conseguiu apoio do maior acionista privado do Coliseu.
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A Câmara Municipal do Porto já encontrou um modelo que permite avançar com as obras de manutenção do Coliseu do Porto e que estão orçadas em seis milhões de euros. A autarquia conseguiu 1,8 milhões do maior acionista privado do Coliseu - a seguradora Ageas - e a sala vai mudar de nome.
O início das obras está dependente de duas decisões: a Associação dos Amigos do Coliseu - que tem que aprovar, em Assembleia Geral, o plano da Câmara Municipal do Porto para a reabilitação do espaço -, e a Empresa Municipal de Cultura, que precisa da "luz verde" do Tribunal de Contas..
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A solução do presidente da Câmara Municipal do Porto para o Coliseu prevê um trepasse à autarquia para que esta fique com a titularidade do edifício e possa avançar com as obras.
A autarquia tem garantido financiamento do maior acionista privado do Coliseu, a Ageas.
Durante os próximos seis anos a seguradora vai atribuir 1,8 milhões de euros, dinheiro que a autarquia vai usar para promover a atividade cultural do espaço da baixa do Porto.
O Coliseu vai passar a chamar-se Coliseu Porto Ageas, explica Eduardo Paz Barroso, presidente da Associação dos Amigos do Coliseu.
Ainda sem data, quando as obras de manutenção do edifício avançarem o Coliseu do Porto terá que encerrar pelo menos durante um ano.
A assembleia geral da Associação dos Amigos do Coliseu está marcada para o 9 de abril.