"A Senhora das Índias", é o mais recente livro de Alberto S. Santos, e inspira-se na história de Juliana Dias da Costa, uma portuguesa que se tornou numa das mulheres mais poderosas e influentes do subcontinente indiano, nos séculos XVII e XVIII
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Juliana Dias da Costa é uma figura relativamente desconhecida da história de Portugal, mas entre os séculos XVII e XVIII, poderá ter sido a mais influente mulher portuguesa no subcontinente indiano, e até na Ásia.
Nasceu em Cochim, na Índia Portuguesa, e teve educação jesuita.
Mas é a partir do momento em que entra no círculo do imperador Aurangzeb, que ganha uma influência considrável, chegando a liderar o harém do tirano e violento líder muçulmano.
Trabalhou para mais quatro imperadores, e até esteve nos campos de batalha, montada num elefante.
Alberto S. Santos cruzou-se com a histórias desta portuguesa e desfiou o novelo, com várias pesquisas.
Numa conversa com a TSF, o advogado e antigo autarca de Penafiel que com “ A Senhora das Índias” assina o sétimo livro, conta que além da influência no império Mogol, Juliana Dias da Costa manteve pontes importantes com o rei português, e com as ambaixadas ocidentais que passavam pela região.
O livro de Alberto S. Santos, é uma ficção histórica inspirada na história desta mulher.
Vai ser revelado na 107.ª sessão do Porto de Encontro, no dia 31 de maio, às 18:30h, e no Museu Municipal de Penafiel, no dia 1 de junho, com apresentação de António Lobo Xavier.
Na Feira do Livro de Lisboa, a apresentação está marcada para dia 16 de junho, às 17.30h.
“A Senhora das Índias”, é uma edição Porto Editora.