O Super Bock Super Rock tem um espaço dedicado à arte, onde os festivaleiros se podem expressar através do graffiti.
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Por estes dias respira-se música no Parque das Nações. O Super Bock Super Rock toma conta da zona junto ao rio mas há espaço para mais, muito mais. É o caso da Urban Art, onde os festivaleiros podem dar largas à imaginação e expressar-se através de uma lata de graffiti.
No espaço, ouve-se o abanar das latas, vê-se a tinta a marcar o placar. Muitos dos que por aqui passam nunca pegaram numa lata para pintar. Agora, têm oportunidade de fazê-lo e de aprenderem com quem sabe. É o caso de Gonçalo Ribeiro - MAR. O artista português está no espaço para ajudar quem chega. "Podem pegar numa lata e experimentar", diz, esticando uma lata. Do lado oposto da mesa recebe sorrisos e olhares de ansiedade.
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É a liberdade total. Liberdade de expressão. Liberdade de pintar e escrever sem restrições. Os placares servem de parede. Um pinta primeiro, outro por cima e, no final, estamos perante uma explosão de liberdades. Cada um com a sua. Os placares com todas.
Do "FC Porto" ao "Amo-te, Clara". Há espaço para tudo e todos. Gonçalo orgulha-se disso mesmo. "É tudo o que vem na alma e daí o sentido social. O que está aqui é o que vem da alma da pessoas e eu aproveito essa alma para construir uma peça", justifica o artista.
E no momento em que Gonçalo dá o seu toque pessoal ao espaço basta juntar "a malha colorida muito bonita, aproveitar a parte que faz mais sentido e criar uma figura ou objeto com aquilo que tenho comigo".
O projeto tem a assinatura da Underdog, que participa no Super Bock Super Rock há três anos, e que está no espaço para dar iniciação ao graffiti, mas também para mostrar algumas obras de arte de artistas como Wasted Rita e Catarina Glam. Diana Sousa, uma das responsáveis, admite que "a arte urbana casa bem com a música" e que "todo o tipo de arte é bem-vinda a qualquer tipo de festival".