Na primeira de oito sessões do programa Poesia na Biblioteca, uma parceria da TSF com a Imprensa Nacional Casa da Moeda, o poeta, diplomata e antigo ministro da Cultura Luís Filipe Castro Mendes disse poemas que escreveu sobre as guerras, as crises, a vida e a morte. O autor assume que gosta de escrever com ironia
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A TSF e a Imprensa Nacional Casa da Moeda juntaram-se para cumprir uma missão: registar e disponibilizar a todos a voz dos poetas portugueses contemporâneos.
Na primeira quinta-feira de cada mês, um autor português vai ser desafiado a ler os próprios poemas. A sessão vai ser gravada pela TSF, que transmitirá a sessão, na terça-feira seguinte, às 21h00. Além disso, as gravações ficarão disponíveis em TSF.pt, em INCM.pt, e nas plataformas de podcast.
A programação de Poesia na Biblioteca é coordenada por Jorge Reis Sá, que, além de Luís Filipe Castro Mendes, convidou Rita Taborda da Gama (8 de maio), Tatiana Faia (5 de junho), Nuno Artur Silva (3 de julho) até ao verão. Depois das férias, as sessões são retomadas com José Luiz Tavares (4 de setembro), Maria do Rosário Pedreira (2 de outubro), Filipa Leal (6 de novembro), e Paulo José Miranda (4 de dezembro). Todas as sessões são realizadas às 18h30 na Biblioteca da INCM, na Rua da Escola Politécnica, em Lisboa. A entrada é livre.
Na primeira sessão, Luís Filipe Castro Mendes explicou a Jorge Reis Sá porque escreve o que escreve e da forma que escreve. Falou dos livros e da forma como as viagens que fez, como diplomata, influenciaram esses livros. E ainda explicou porque parou de escrever poesia para depois regressar. Durante a sessão, houve poemas com dedicatória, poemas com um sorriso e sempre um olhar por cima das lentes para apreciar a reação da audiência.