A Criada Zerlina, é uma peça de teatro com encenação do cineasta João Botelho com Luísa Cruz, no CCB.
Corpo do artigo
João Botelho aceitou este convite para encenar a Criada Zerlina e Luísa Cruz aceitou de imediato quando soube que era João Botelho a encenar. Do jogo de luz e planos do cinema, só sobrou a luz, não se cansa de dizer João Botelho, este plano geral do teatro é campo aberto mas desafiante. Luzes e sombras e pessoas aflitas lá no meio diz João Botelho, de qualquer espetáculo, como este com Luísa Cruz, sozinha, mas sem estar só, ela é tudo neste texto que parte do romance de Hermann Broch. Um espetáculo criado também ali no palco, João Botelho confessa que umas boas ideias da encenação são da própria atriz, Luísa Cruz, falar com um personagem e fazer tudo. Zerlina a velha criada assume tudo, o desejo e amor, ela que não é do povo mas também não é da burguesia, mas assume tudo, tudo devia ser dela. O amor, o desejo erótico, uma mulher, uma criada, é o centro de tudo, do palco e da cenografia de Pedro Cabrita Reis, a negro, a jogar com a luz e este plano geral, primeiro plano do cineasta.
A partir de Hermann Broch, versão de António S. Ribeiro, com a colaboração de José Ribeiro da Fonte, a partir da tradução de Suzana Muñoz, Encenação João Botelho, Cenografia e figurino Pedro Cabrita Reis Desenho de Luz Nuno Meira, Sonoplastia Sérgio Milhano/Pontozurca, Produção executiva Nuno Pratas, Interpretação Luísa Cruz
A Criada Zerlina, com Luisa Cruz e encenação de João Botelho estreia amanhã na sala estúdio do Centro cultural de Belem e fica de 21 a 26 e de 3 a 6 de março às 21h00, aos domingos às 16h00.