O espetáculo da companhia francesa AKOREACRO transporta o Novo Circo ao interior algarvio. O autarca de Monchique sublinha que levar a cultura até ao interior do Algarve é uma forma de combater o despovoamento.
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É um espetáculo que junta músicos e acrobatas. Madalena Victorino, organizadora do Lavrar o Mar, iniciativa incluída no Programa 365 Algarve, explica que é um espetáculo que tem feito uma digressão longa pelo mundo e que agora vem até à vila algarvia, até dia 1 de janeiro.
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A companhia de novo circo Akoreakro leva à grande tenda já montada no heliporto de Monchique o espetáculo Klaxon.
Giacomo Scalisi, outro dos organizadores, fala da qualidade dos artistas."São cinco acrobatas que fizeram escola em Moscovo e que têm um diálogo muito criativo com seis músicos, eles próprios fazendo parte da dinâmica musical-circense".
Para a companhia francesa, estas apresentações numa terra do interior algarvio também são especiais. "É o último espetáculo desta digressão, num total de 400 representações".
Para Rui André, o presidente da Câmara Municipal de Monchique, um espetáculo deste género é um acontecimento único numa vila do interior algarvio." É um projeto feito com coração e alma". E com iniciativas destas, sublinha o autarca, também se ajuda o interior e os territórios despovoados. "Com a cultura também se combate incêndios e se fixam pessoas nos territórios".
O espetáculo de novo circo Klaxon termina no dia 1 de janeiro com uma apresentação para toda a família mas, na noite de fim de ano, para além das acrobacias, o público vai ter porco no espeto à volta de uma fogueira, doces da serra e alternativas vegetarianas. Uma forma diferente de entrar no ano novo.