O Teatro Nacional S. Carlos estreia amanhã a ópera Alceste com Ana Quintans no principal papel.
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Alceste, é uma ópera de finais do século XVIII do alemão Christoph Wilibald Gluck a partir da mitologia grega da mulher que oferece a própria vida em sacrifício pela vida do marido, Alceste que por amor aceita esta vontade própria, quase como a voz soprano de Ana Quintans que aceitou este desafio, ela que vem do barroco e encarna aqui esta personagem dramática na viragem para o classicismo, é um desafio sim mas ainda bem diz a própria. Uma ópera dramática, presa na vontade de uma mulher e no reino e no rei e nos deuses onde esta mulher mitológica é mais do que uma simples mulher. Para na Quintans, a leitura do libreto e a vontade do convite e a encenação fizeram o resto Ana Quintans que fala nesta versão para o francês que traz uma outra dimensão ao texto e à música. Apesar de heroica esta é uma mulher frágil, que no entanto ganha dimensão porque pode dispor da sua própria vida, e isso dá-lhe uma dimensão até junto do marido que não tinha
Direção Musical Graeme JenkinsEncenação Graham Vick,Coreografia Ron Howell, Cenografia e Figurinos Conor Murphy, Desenho de Luz Giuseppe Di Iorio, Admète Leonardo Cortellazzi, Alceste Ana Quintans, O Sumo Sacerdote, Hércules Alexandre Duhamel, Évandre Fernando Guimarães, Araldo, Apolo João Fernandes, Oráculo, um Deus dos Infernos Christian Luján, Coro dos Corifeus Raquel Alão, Ana Ferro, João Cipriano, Nuno Dias, Coro do Teatro Nacional de São Carlos, Maestro Titular Giovanni Andreoli, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Titular Joana Carneiro
Alceste ainda até 27 de Janeiro no Teatrio Nacionakl S.Carlos