A rapper Capicua apresenta-se esta sexta-feira à noite no Centro Cultural de Belém, num formato bem diferente do habitual.
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Para o programa CCBeat, Ana Matos - Capicua -, vai percorrer o seu repertório, mas como uma banda a tocar ao vivo. A rapper garante, no entanto, que o espírito Hip Hop não se vai perder.
Medo do Medo, Maria Capaz, Jugular, Sereia Louca, Vayorken ou Medusa são algumas das músicas que conhecemos no estilo Hip Hop e com pronúncia do norte de Ana Matos, rapper por vocação e convicção, que desde meados da década de 2000 já assinou dois Ep, duas mixtapes, dois álbuns, o último foi Sereia Louca, e um disco de remisturas, Medusa, onde entregou as suas criações a diversos companheiros de armas e botões para ganharem novas formas.
Agora é a própria Capicua que reúne músicos "convencionais" para recriar a sua obra, ao vivo, e em estreia (sua e do novo espetáculo) no palco do CCB, em Lisboa.
Às 21h desta sexta-feira, Capicua sobe a um palco muito mais acompanhada que o habitual acrescentando aos beats com tempo certo das máquinas, os tempos da emoção de instrumentistas que escolheu para esta ocasião. Para além do núcleo duro que acompanha habitualmente Capicua - D One, Vitus e M7 - vão também subir ao palco, neste concerto especial, o teclista Sérgio Alves, o baterista Ricardo Coelho e Luís Montenegro no baixo, guitarras e sintetizadores.