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O festival arranca neste primeiro sábado de fevereiro ao som dos Capitão Fausto, que editaram em 2024 o álbum "Subida Infinita", o quinto da banda lisboeta. A primeira parte do espetáculo fica a cargo de Bilrus, projeto de João Robim, Márcio Silva e Nuno Biltes, que percorre as vertentes mais alternativas e experimentais do rock, caracterizando-se pela forte presença de elementos da eletrónica.
A 8 de fevereiro, Mazgani regressa ao festival com "Cidade de Cinema", o seu primeiro disco integralmente em português. Na mesma noite, Ana Lua Caiano explora a fusão musical, através da junção da música tradicional portuguesa com música eletrónica.
No sábado seguinte, a 15 de fevereiro, Selma Uamusse chega a Arcos de Valdevez com um manifesto de esperança, numa celebração pela liberdade e amor. A música e as suas raízes moçambicanas são o mote para uma viagem espiritual que mistura africanidade com influências do rock, eletrónica, afro-beat e experimental. Emmy Curl junta-se ao cartaz no mesmo dia para uma homenagem à herança cultural portuguesa. Pastoral, o seu mais recente álbum, celebra o folklore português e as paisagens mágicas do interior do país.
No último fim de semana de fevereiro, a Casa das Artes recebe um dos nomes maiores do cartaz da edição 23, Ana Moura renasceu com Casa Guilhermina, um álbum plural e intimista onde assumiu pela primeira vez a escrita das suas canções. Um regresso muito aguardado à Casa das Artes, 15 anos depois do último concerto neste espaço cultural.
A entrada em março é com uma banda de Nova Iorque, mas com “coração” arcuense. The Last Internationale prometem sempre espetáculos intensos e socialmente questionadores que revisitam alguns dos seus álbuns mais emblemáticos. O aquecimento estará entregue a Unsafe Space Garden e à sua peculiar forma de protesto existencial usando os ingredientes do humor, da energia, da cor, do absurdo, do caos e da intimidade.
No dia internacional da mulher, 8 de março, mais um regresso celebrativo ao Sons de Vez: a soul e o funk vão tomar conta do palco com a voz de Marta Ren. Fundadora dos Sloppy Joe e membro dos Bombazines, é uma das vozes mais carismáticas da música portuguesa. A aquecer esta noite de empoderamento feminino, A SUL, projeto musical de Cláudia Sul.
A 15 de março, Jorge Cruz apresenta o disco “Transumante” e passa também por marcos da discografia de Diabo Na Cruz e temas escritos para outros artistas. Na primeira parte da noite, Diogo Zambujo, jovem cantautor natural de Beja e herdeiro de uma forte tradição musical e familiar, aposta numa abordagem minimalista e emocional.
Para fechar a 23ª edição do Sons de Vez, dia 22 de Março, sobem ao palco da Casa das Artes os Mão Morta, que em 2024 celebraram os 40 anos da sua fundação e editaram recentemente o novo disco "Viva La Muerte", um regresso sempre desejado ao palco da Casa das Artes arcuense.
Para além de todos os concertos e conforme vem acontecendo todos os anos, há ainda no Foyer do Auditório da Casa das Artes arcuense uma exposição fotográfica com a compilação dos momentos mais marcantes da edição anterior.
Os bilhetes para a 23ª Edição do Festival Sons de Vez têm um valor de 6€ e 10€ e ficam disponíveis para compra no primeiro dia da semana de cada espetáculo, unicamente via telefone pelo número da Casa das Artes 258 520 520.
