Salomé Lamas leva esta quinta-feira ao Berlinale a curta-metragem Coup de Grâce, para competir por um urso de ouro.
Corpo do artigo
É a maior participação portuguesa de sempre no festival de cinema de Berlim, com nove produções ou coproduções nacionais, cinco delas em competição. Uma das produções é "Coup de Grâce", da realizadora portuguesa Salomé Lamas, que faz a estreia mundial na capital alemã.
A curta-metragem desenrola-se numa pedreira de extração de areia e conta a história de Francisco e Leonor, pai enlutado e filha de mãe ausente e história incerta. Esta é a primeira curta de ficção da realizadora, que soma a terceira passagem pelo Berlinale. Na edição anterior, estreou lá o documentário "El Dorado XXI", que chega esta quinta-feira às salas de cinema portuguesas.
Em conversa com a jornalista da TSF, Sara de Melo Rocha, a realizadora portuguesa enaltece a grandeza do festival e do palco que disponibiliza e mostra-se "aliviada" pela seleção do seu trabalho, uma vez que mais do que competir, a curta vai ser vista.
Coup de Grâce tem 26 minutos de duração, é interpretado por Miguel Borges e Clara Jost e produzido por O Som e a Fúria. Na próxima semana "Colo", de Teresa Villaverde, também será mostrado no Berlinale.