Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Namíbia lidera movimento para que a Alemanha devolva o padrão colocado pelo navegador português Diogo Cão no século XV, no Cabo da Cruz.
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Manuel Coelho vive há mais de 50 anos na Namíbia e não se conforma com o facto de os alemães continuarem na posse do monumento.
O conselheiro das Comunidades Portuguesas defende que o Governo de Windhoek deve reclamar junto do executivo de Berlim, para que o padrão, com mais de 500 anos, seja devolvido às autoridades namibianas.
É um padrão de pedra, com cerca de 2 metros de altura e mais de 350 kg, com uma cruz no topo, que foi colocado pelo navegador Diogo Cão em 1486, quando chegou à parte central da costa namibiana, batizando assim o Cabo da Cruz (Cape Cross em inglês) e assinalando a descoberta do ponto mais meridional alcançado até então pelos europeus em África.
Em 1893, quando os navegadores alemães lá passaram, viram o padrão, decidiram levá-lo para a Alemanha e até hoje estão na posse do monumento de Diogo Cão.
A TSF viaja a convite do Turismo do Alentejo.