A Walt Disney fechou a compra do grupo 21st Century Fox, por 71,3 mil milhões de dólares (61,5 mil milhões de euros), depois de ter recebido "luz verde" de reguladores de vários países.
Corpo do artigo
A fusão, que prevê uma enorme transformação na indústria do entretenimento, aguardava a aprovação de vários reguladores para se tornar efetiva, depois de acionistas dos dois grupos terem chegado a acordo, em julho do ano passado.
A aquisição de uma parte significativa do negócio da "rival", assim como dos conteúdos envolvidos, como "Star Wars", Marvel, Pixar, "The Simpsons" e "Avatar", abrem caminho para o lançamento, ainda este ano, do serviço de assinatura Disney+, plataforma com a qual a Walt Disney pretende competir com a Netflix, líder do setor.
1108116723746529280
A Disney assumirá o controlo, entre outros, do estúdio de cinema 20th Century Fox, dos canais FX e National Geographic, e ainda 30% do serviço de assinatura Hulu.
"A combinação da riqueza do conteúdo criativo e do talento da Disney e da 21st Century Fox cria uma empresa de entretenimento global proeminente, bem posicionada para liderar numa era incrivelmente dinâmica e transformadora", afirmou o diretor-executivo da Disney, Bob Iger.
A Disney prometeu aos acionistas uma poupança de dois mil milhões de dólares até 2021. Algumas estimativas apontaram para demissões em massa, que poderão afetar quatro mil trabalhadores. Com a aquisição, a Disney absorve 15.400 trabalhadores da 20th Century Fox.
Apesar da venda do grupo de entretenimento, o até então proprietário do império Fox, o magnata Rupert Murdoch, vai manter a Fox News e a Fox Sports 1 (FS1), agrupadas sob a Fox Corporation, com foco em notícias e no desporto.