Outubro é o mês do Doclisboa. A décima quarta edição do Festival Internacional de Documentário acontece de 20 a 30 de outubro.
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O Doclisboa já conquistou um lugar no roteiro internacional do documentário. Este ano chega à 14.ª edição e traz novidades, entre elas a nova secção "Da Terra à Lua", que apresenta realizadores fundamentais da história do documentário que traçam "o mapa do estado do mundo atual".
Avi Mograbi, Wang Bing ou Werner Herzog são nomes garantidos nesta secção que Cíntia Gil, codiretora do Doclisboa, explica que está "muito voltada para o público que tem acompanhado o festival".
Entre os destaques desta edição, a retrospetiva de Peter Watkins e o ciclo "Por um cinema impossível: documentário e vanguarda em Cuba" - uma viagem pelo documentário cubano dos anos 60 e 70, em parceria com o Museo Reina Sofia de Madrid e a Cinemateca de Cuba.
Na secção Heart Beat os protagonistas são David Bowie, Mahammad Ali, David Lynch ou Siza Vieira e na secção Riscos a não perder o filme de Augusto M Seabra e José Nascimento sobre Manoel de Oliveira.
Este ano há 41 países representados no festival, que assume como uma missões lançar Lisboa no panorama internacional do documentário e promover o cinema português fora de portas.
A capital portuguesa já se tornou para incontornável para muitos no mapa do cinema documental. Um sucesso que Cíntia Gil diz que tem sido conseguido com trabalho e muita atenção.
Este ano, o Doclisboa acontece de 20 a 30 de outubro na Culturgest, Cinema São Jorge, Cinemateca Portuguesa e Fundação Calouste Gulbenkian, mas Cíntia Gil diz que o objetivo é promover vários projetos ao longo de todo o ano, com uma presença mais regular junto do público do festival.
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