Os restos mortais de Eça de Queiroz já estão no Panteão Nacional. Veja aqui as imagens da cerimónia de trasladação
Corpo do artigo
Marcelo Rebelo de Sousa destaca o "génio de um retrato", a "ironia auto-irónica", a "elegância sem falhas", o "pessimismo distanciado" e a "nudez crua da verdade" de Eça de Queiroz, que está agora no "lugar dos imortais", no Panteão Nacional.
Já para Aguiar-Branco, Eça foi "um reformista" com uma "capacidade única e desapaixonada" de olhar Portugal.
Afonso Reis Cabral, trineto do escritor, sublinha que Eça "transformou a literatura em língua portuguesa": a sua obra é lida e traduzida até hoje, o que simboliza "a verdadeira prova da posteridade".
A cerimónia no Panteão Nacional contou com centenas de convidados e ficou marcada pela leitura de excertos de obras do escritor.
