O programa das Festas de Lisboa é tão grande que passa por África e pela América Latina. Acaba tudo a dançar, num grande baile no Terreiro do Paço
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Quem quiser aproveitar boa parte das festas é melhor meter férias. Quem aguentar o mês de junho e chegar ao Baila Comigo Lisboa, o concerto de encerramento, no Terreiro do Paço, a 1 de julho, é forte. Antes de dançar ao som dos Gipsy Kings e dos cubanos Los Van Van tem muito que bater perna pela cidade.
Serão raras as ruas, museus ou praças sem programas especiais. Há corridas, festivais, cinema ao ar livre, concertos, teatro, exposições. Isto claro, para não mencionar um sem fim de arraiais, o programa Festinhas em Família, para o mais pequenos ou o concurso de fotografia para os adeptos do Instagram. E porque não assinalar também o Festival de Bandas Filarmónicas ou os Coros de Verão que trazem a Lisboa perto de mil cantores.
Joana Gomes Cardoso, presidente da EGEAC, junta a tudo isto um toque latino "Lisboa é Capital Ibero Americana da Cultura e decidimos, a par do programa popular à volta do Santo António e das nossas tradições, introduzir um cariz latino". A começar pelo concerto de abertura a 3 de junho, no Terreiro do Paço, " temos o concerto de Aranjuez, pela Orquestra Gulbenkian, como temos o Festival Soy Louco por ti America, com Susana Baca e Chico César, como ainda o Festival Internacional de Tango". Só para dar uma ideia
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A iniciativa Fado no Castelo terá este ano achegas do chorinho, do tango ou do flamenco.
E porque é de festa que se trata, há 3 festas de aniversário a 13 de junho: a de Santo António, naturalmente, mas também a de Fernando Pessoa e a de Vieira da Silva. Cada um no seu espaço, casa ou museu tem programa especial, mas, de novo, só para os fortes que estiverem de pé depois da grande noite.
Uma noite onde todos tem que cantar a marcha vencedora do concurso "A grande marcha de Lisboa, 2017", este ano dedicada ao tema mar de encontros.
O refrão da marcha vencedora, da autoria de Flávio Gilberto e Carlos Dionísio, reza assim:
Lisboa, tens agora em cada rua
Retratos que nos falam do passado
E tens, do mar, a herança que é só tua
Escutar em novas línguas, novo fado
Lisboa que desenhaste no mar
Um mundo todo inteiro por sonhar
Tens em cada estendal que se amontoa
Mais um sorriso por te ver, Lisboa
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