Mário Laginha e Pedro Burmester fizeram a abertura do festival MIMO, na lotada Igreja da Nossa Senhora da Candelária.
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Os dois pianos ocuparam o altar da Igreja situada no centro do Rio, cuja origem, segundo reza a lenda, data do início do século XVII.
Em 2016 foi o local escolhido para a abertura do festival que chega pela segunda vez ao Rio e que agora começou a quatro mãos, portuguesas.
Bach, Debussy, Ravel mas também Pixinguinha, para deleite do público brasileiro, foram recriados neste encontro a dois que já começou há 30 anos, mas que vai conhecendo ocasionais reencontros.
Pedro Burmester e Mário Laginha vão também abrir a edição do festival MIMO em Olinda no próximo fim de semana, repetindo o encontro que já tinha acontecido também no festival de Amarante em julho passado. Para Burmester foi uma estreia neste festival, Laginha já participou com Maria João.
Lu Araújo, da organização, diz que esta troca entre Portugal e Brasil nas várias edições do festival é fundamental
Depois de Laginha e Burmester há mais portugueses para ouvir, como Miguel Araújo, que vai atuar com Chico César no domingo, e este sábado, um curioso trio que vive em Portugal, mas que os músicos nasceram no Brasil, Cuba e Argentina. É o trio de Pablo Lapidusas.