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Antes de Carlos Paredes, já o pai Arthur fora mestre na guitarra portuguesa. E o avô Gonçalo e o bisavô Manuel também a tocaram. Acaba de sair Pioneirismo, Genialidade e Modernidade em Arthur Paredes, a antologia em livro e CD, dando mais luz a quem foi o primeiro guitarrista a dar notoriedade ao cordofone de Coimbra.
Arthur Paredes, pai de Carlos Paredes, morreu há 45 anos. O progenitor talvez seja mesmo o mais importante intérprete da guitarra portuguesa de Coimbra e o primeiro a dar notoriedade ao instrumento. É isso que defende António Manuel Nunes no repositório que redigiu e compilou nos últimos anos e que a Tradisom acaba de lançar.
Pioneirismo, Genialidade e Modernidade em Arthur Paredes, livro-disco com mais de 300 páginas, centenas de fotos, 6 CDs com a obra integral do guitarrista é uma aturada investigação que já vem de 1987, quando o autor iniciou estudos em torno da canção de Coimbra. António Manuel Nunes é professor e investigador, Mestre em História, consultor e organizador de homenagens à Canção de Coimbra e falou com a TSF sobre o músico e o homem que foi Arthur Paredes.
Arthur Paredes morreu a 20 de dezembro de 1980, aos 81 anos. Neste ano de 2025 celebra-se o centenário do nascimento de Carlos Paredes, no âmbito do qual a Tradisom também lançou uma edição aumentada de Carlos Paredes - A Guitarra de um Povo.
