Às terças, ao fim da tarde, no átrio do Teatro Nacional D. Maria II, reúne o Clube dos Poetas Vivos e a sessão de hoje é com a poeta romena que estuda, escreve e ensina em Português.
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...Não adianta termos pressa: um dia, alguém chamará por nós / e nos marcará no peito / o número da sorte / com o ferro quente / com que se conta / na Primavera / o gado" (p.21), Esta é uma parte de um poema do último livro de Golgona Anghel, convidada para falar dos poemas da poesia, do mundo e da vida, no Clube dos Poetas Vivos com a coordenação de Teresa Coutinho que convida esta poeta Golgona Anghel, que estudou e ensina português, esta romena com o português entranhado, só pode também sem portuguesa. "No fim, vamos ser todos perdoados. / Podemos continuar a beber" (p. 52), conhecer a poeta e a obra, numa conversa alargada, ali sentados em cadeiras em volta de uma mesa no átrio do Teatro, para falar da própria poesia mas também a poesia de outros. "No fim, estaremos todos cheios de buracos / mas com a esperança / de assim respirarmos melhor, / como os bons queijos / e os melhores sapatos", excertos de poemas do ultimo livro de Golgona Anghel, "Nada na Piscina dos Pequenos", hoje no clube dos poetas vivos para que a poesia nunca seja apenas depois da morte.
Clube dos Poetas Vivos no átrio do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, hoje às 19h00..