O restaurante Os Tibetanos abriu as portas em 1978 e mantém-se fiel ao conceito original: comida e práticas saudáveis. A TSF foi experimentar os momos e o papadam.
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Um pouco antes do meio-dia, à porta do número 117 da Rua do Salitre, há cheiros que convidam a entrar.
Na cozinha do Tibetanos, prepara-se a hora do almoço porque, dentro de pouco tempo, as mesas rapidamente vão deixar de estar vazias.
Há quatro décadas que o restaurante Os Tibetanos apresenta uma ementa diferente, baseada em refeições vegetarianas com influências internacionais, mas também um templo dedicado à filosofia budista no primeiro andar, onde se praticam ioga e meditação tibetanas. Um conceito que foi apresentado aos lisboetas no final dos anos 70.
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Há clientes que se mantêm fiéis desde 1978 e desde sempre foram as mulheres as primeiras a aderir ao novo conceito.
Legumes, seitan, tofu, leguminosas e fruta sempre fizeram parte das ementas. E, se no início, havia alguma resistência, hoje em dia a alimentação vegetariana tornou-se mais familiar.
Apesar de este ano a festa ser a 8 de fevereiro, o dia não é certo. Importante é o mês - fevereiro - quando se assinala o Losar, ou seja, o ano novo tibetano.
E que o novo ano seja doce, como o gelado caseiro de pistáchio e chocolate ou a tarte de papaia e requeijão.