"Isto é bom, é melhor ouvirmos". O Hot Clube Portugal faz parte da lista do jornal britânico dos melhores sítios para ouvir jazz que passa também por clubes de Berlim, Cracóvia, Paris ou Copenhaga.
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Um espaço intimista e cheio de história. O The Guardian não resistiu aos encantos do Hot Clube e elegeu-o como um dos 10 melhores clubes de jazz europeus.
O jornal britânico destaca a história do epicentro do jazz em Portugal, um dos mais antigos clubes da Europa (fundado em 1948 por Luís Villas-Boas), por onde passaram Count Basie, Dizzy Gillespie, Sarah Vaughan ou Dexter Gordon.
O passado recente do Hot Clube não escapa neste artigo, que refere o fecho em 2009 depois do incêndio que destruiu o espaço quase por completo, e também a reabertura três anos depois, "graças ao apoio dos lisboetas e ao trabalho da associação que o fundou". Um clube que, diz o jornal, não só reinventa o jazz como é capaz de reinventar-se a si mesmo.
O espaço na Praça da Alegria, agora número 48, é descrito como "minimalista e moderno", que "atrai um público variado" e onde o lema é: "Isto é bom, é melhor ouvirmos".
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No artigo, o The Guardian dá destaque à programação já este mês com a atuação de Lou Donaldson, o saxofonista de 89 anos com influências de Charlie Parker. Está no Hot Clube a 22 e 24 de fevereiro.
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Os talentos nacionais não são esquecidos pelo jornal britânico, que chama a atenção para os "novatos" André Fernandes (guitarrista) e Mário Laginha (pianista).
Da lista dos 10 melhores do The Guardian há ainda clubes em Cracóvia (Harris Piano Bar), Berlim (Donau 115), Copenhaga (Jazzhus Montmartre), Brighton (The Verdict), Viena (Porgy and Bess), Praga (Reduta), Paris (Sunset Sunside), Colónia (The Loft) e Madrid (Cafe Central).