2.020 entrevistas, 63 idiomas, 70 países. Nos últimos três anos, o fotógrafo francês Yann Arthus-Bertrand registou os mosaicos que compõem o seu novo projeto "Human". São três anos agora mostrados em 191 minutos.
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O filme tem este sábado a sua estreia internacional no Festival de Veneza e na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque (EUA), com a presença do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon.
"Human" está também a partir de hoje no Youtube em três volumes de cerca de 90 minutos cada e que pode ver aqui.
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No documentário, Yann Arthus-Bertrand mostra uma série de entrevistas onde não existem nomes ou apresentações, apenas histórias e experiências de vida. Amor, família, valores, num grande projeto que o fotógrafo francês quer que chegue ao máximo número de pessoas.
O anterior filme, "Home", foi visto por 600 milhões de pessoas. Agora, Arthus-Bertrand quer superar essa fasquia e acreditar que o mundo será depois um mundo melhor. "Human", diz o autor, é um legado de amor e humanidade.
"Se perguntar a alguém hoje qual a pior coisa que já lhe aconteceu na vida e que lição aprendeu dessa experiência, será sempre algo difícil de explicar e certamente vai chorar". Mas por vezes surgem coisas bonitas, belas palavras sobre essa experiência. Penso que crescemos com as experiências dos outros. Não crescemos sozinhos", disse numa entrevista à Reuters.
O filme está disponível em seis línguas: francês, inglês, português, espanhol, russo e árabe. Para além dos retratos com as entrevistas, "Human" mostra imagens aéreas recolhidas pela equipa de Arthus-Bertrand à volta do mundo.
Em novembro, Yann Arthus-Bertrand esteve em Portugal na abertura da exposição "Sete Mil Milhões de Outros" no Museu da Eletricidade, em Lisboa.