No Super Bock Super Rock há um espaço para que os festivaleiros deixem as redes sociais e valorizem mais as pessoas. Mas, mesmo assim, nem sempre é fácil.
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Com vista para o rio e deitados nas redes gigantes colocadas no festival. É desta forma que dezenas de pessoas passam momentos relaxados num espaço de crítica às redes sociais. Porém, muitos não colocam o telemóvel de parte e aproveitam mesmo as redes para se ligarem à internet.
O objetivo é claro: deixar as redes sociais de parte e dar valor ao espaço e às pessoas. A ideia da Somerby chegou ao Super Bock Super Rock e há quem concorde com o conceito, mas mesmo assim é difícil desligar das redes sociais.
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José e Miguel estão com os amigos no festival e encontram-se deitados numa das redes verdes. Criticam os companheiros por não largarem os telemóveis, em jeito de brincadeira, mas admitem que nem sempre é fácil deixar um dos grandes vícios do mundo. "Acho muito mais interessante ter este espaço aqui, até para estarmos a relaxar e para estarmos uns com os outros", diz Miguel. José concorda e garante que "é bom para a malta deixar de olhar apenas para os telemóveis e passar a olhar uns para os outros".
Ana Paula está a "aproveitar a paisagem dos pinheiros e a brisa do rio". A "harmonia entre a música e a natureza" dão espaço a uma "rede social que tem um cariz mais pessoal". A festivaleira sente que "as pessoas têm uma tendência de estar nas redes sociais" e assegura que a insegurança pode proporcionar esse tipo de atitudes.
É "apologista de se poder estar num festival e a ver concertos sem estar no telemóvel", garantindo que o mais importante é "apanhar o momento e não viver nas memórias das fotografias".