João Ribas é o novo diretor do Museu de Serralves. "A sua visão é estimulante e refrescante"
Escolhido por unanimidade, o antigo diretor adjunto do museu sucede a Suzanne Cotter no cargo. "Conhece bem a arte portuguesa e a sua artculação com a promoção artistica global", explica Ana Pinho.
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João Ribas é novo diretor do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, anunciou esta quinta-feira o Conselho de Administração da Fundação de Serralves.
Escolhido por unanimidade, a presidente do conselho de administração de Serralves, Ana Pinho, destaca o percurso internacional de João Ribas e o facto de ser alguém da casa.
"Tem um excelente percurso internacional, acompanhado pelo rigor e reconhecimento de Serralves", explica Ana Pinho. "Conhece bem a arte portuguesa e a sua articulação com a promoção artística global. A sua visão programática é estruturada, estimulante e refrescante."
João Ribas tem 38 anos, viveu durante 26 anos nos Estados Unidos e desde 2014 era o diretor adjunto de Serralves. Assim que teve conhecimento do concurso internacional para ocupar o lugar deixado por Suzanne Cotter não hesitou, diz que aposta na continuidade.
"Espero que seja uma continuidade da excelência da programação, consolidar a promoção do trabalho dos artistas portuguesas e continuar o papel do museu como polo de referência internacional. Abrir novos horizontes, novas ideias e acompanhar o que é feito. Trazer um bocado mundo para Serralves e levar Serralves ao resto do mundo".
João Ribas João Ribas, 38 anos, nasceu em Braga, viveu desde a infância nos Estados Unidos, onde encetou uma carreira de curadoria em instituições como o The Drawing Center, em Nova Iorque, e o centro de artes visuais do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, MIT List Arts Center, de onde partiu para assumir o cargo de adjunto da anterior diretora do Museu de Serralves, Susanne Cotter, por convite desta.
Trabalhou no PS 1, instituição afiliada ao Museu de Arte Contemporânea de Nova Iorque (MoMA); foi distinguido, nos Estados Unidos, em quatro anos consecutivos, pela delegação da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA), pela melhor exposição (2008--11).
O seu currículo inclui exposições de artistas como Chris Marker, Nairy Baghramian, Akram Zaatari, Joachim Koester, The Otolith Group, Frances Stark, Stan VanderBeek, Manon de Boer, Unica Zurn e Ree Morton.