O Teatro Nacional S. Carlos apresenta L'Etoile, opereta em três atos.
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Quando o compositor Emmanuel Chabrier apresenta esta opereta, na casa da ópera Bufa, em Paris, não gostaram muito, principalmente porque era demasiado rebuscada para quem estava habituado a ouvir, é a ressalva do maestro João Paulo Santos, habituado a ouvir musica mais simples. Três atos como ouvimos com refinados recortes de orquestração e até dificuldades acrescidas para a orquestra e para os cantores para uma opereta que muitas vezes também tem o rótulo de ópera Bufa. A História também ela é intrincada, um rei ouf, anagrama de fou, louco em francês, uma estrela que é uma espécie de oráculo e um vendedor ambulante, uma princesa de um reino vizinho e um. Casamento. Stravinsky disse que esta opereta de de Chabrier era uma obra-prima, musica de um compositor que se dizia autodidata, com musica de uma outra dimensão.
L´ÉTOILE, de Emmanuel Chabrier [1841-1894], Ópera buffa em três atos, com libreto de Eugène Leterrier [1843-1884] e Albert Vanloo [1843-1884], Direção Musical João Paulo Santos, Encenação James Bonas, Cenário e Figurinos James Bonas e Thibault Vancraenenbroeck, Desenho de Luz Rui Monteiro, Movimentos Coreográficos Ewan Jones. Ouf I Mário João Alves, Lazuli Dora Rodrigues, Laoula Eduarda Melo, Siroco Luís Rodrigues, Hérisson de Porc-Epic Carlos Guilherme, Aloès Maria Luísa de Freitas, Tapioca João Pedro Cabral, Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Maestro Titular Giovanni Andreol, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Maestrina Titular Joana Carneiro